quarta-feira, 31 de março de 2010

Boris e a Livieiro da Record

O 1º empate dos infernos
Na edição "âncoras dos infernos" ocorreu um fato inédito no blog: Boris Casoy com seu direitismo até os ossos empatou com Lu Livieiro da Record - nem precisa dizer que Carlos Nascimento (SBT) levou a pior ficando incumbido de pentear macaco. Mas vamos ao que interessa:

Os "felizardos" da semana

Antes tarde do que nunca, os leitores do Manda pro Inferno previlegiaram essas duas figurinhas carimbadas do jornalismo brasileiro. Boris por suas declarações nada indiscretas de sua posição ante classes sociais e tal. Já Lulu-Record não deixa para depois seus comentários do tipo "tem que prender esses criminosos blá blá blá", não defendendo abertamente a pena de morte porque o Datena já o faz.

"Extra! Extra!: "âncoras são jogados nas profundesas do mar de lava!"

- O que é que a gente está fazendo aqui? - Indaga Lulu.
- Isso é uma vergonha! Que sala é essa? Tá parecendo uma favela!
- Calma Boris... Estou desconfiada que fomos sequestrados!
- Não, não acho. Está quente aqui. Essa espelunca não tem ar-condicionado...
- Acho que vem alguém aí!

Num canto escuro da sala, Boris e Livieiro fazem o mais esforço para identificar o sujeito. Aos poucos uma silhueta surge: um ser esguio, barbudo e sem banho. Se aproxima dos jornalista vagarosamente cheirando os condenados como um animal.

- Ai! Que horror! Isso é um dejeto humano! - reclamou Lulu.
- Se afaste de mim! Escória! - Repeliu Boris o animal.
- Aí meu deus, ele tá lambendo meu cabelo!
- Eu não acredito no que está acontecendo! O que eu fiz para merecer isso!

Sorrateiramente o terceiro elemento começa a abraçar os jornalistas como que fosse engolil-os. Para desespero deles, embora horrendo, o ser parecia gostar de Boris e Lulu. Os escomulgados não sabiam como se livrar daquela situação, já que tipos "humanos" como aqueles , só tinham conhecimento através das notícias dadas por suas bocas.

- Ele não vai embora não? - Indagou Lulu ao seu companheiro.
- Acho que não! Estamos na merda. O Brasil tá na merda. Acho que esse ser precisa ser domesticado!
- Mas como faremos isso?
- Disciplina, cara colega, disciplina.

Como não havia jeito de Boris e Lulu fugirem, resolveram, depois de muitas pautas, que adestrar o ser repugnante seria o único modo de conseguir conviver com tamanha abominação divina. Confiavam em suas esperiências de domesticadores de corpos - se na televisão funciona, porque não com "aquilo".
O aprendizado andava a passos de tartaruga: a cada dia o "indivíduo" - apelido dado por Lu ao ser estranho - aprendia cada vez menos. Mas tanto Lulu quanto Boris eram pessoas de "princípios" e não iriam desistir tão fácil: um dia iriam se comunicar com "indivíduo", afinal de contas, "comunicadores" eles eram.

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