A votação transcorreu apertada, mas nos últimos dias o favoritismo de Serra se sobressaiu: com 48% dos votos, o governador de nosso estado deixou para trás o verborrágico Jabour (32%) e o âncora do JN, William Bonner (20%). Ou seja, se Serra para a presidência tem que angariar votos contra a Gal. Dilma, no Manda pro Inferno ele queima em 1º turno.
O eleito
Serra, antigo presid

Nas "câmaras" de enxofre
A chegada de Serra nos confins do purgatório foi um verdadeiro "festim diabólico": todos estavam à sua espera - do pai-dos-capetas ao último escomungado - todos ansiosos com a chegada de um condenado a altura de José Serra. Na festividade pública estavam presentes o secretário de assuntos institucionais do inferno, Boi-Zebú Mello, o chefe de gabinete Coisa-ruim Cardoso e, a autoridade máxima, o Capeta. Ao pé de um tapete "vermelho", sua excelência, o Decaído, aguardava o político paulista descer da limosine:
- Oh! É um prazer receber uma autoridade do gabarito como o Sr. governador!
- Ah? Onde que eu estou?
- No inferno, Sr. governador! Seja bem vindo ao meu reino! Não é sempre que uma figura de seu calibre vem para cá. Aliás, faz um tempo desde a vinda do Trancredão!
- O quê? Eu estou no inferno? Isso é uma calúnia, obra da situação. Exijo uma reparação pública!
- Calma, calma Sr. governador... Não criemos um incidente político... Espero por esse dia a anos!
- Olha, eu, como governador do Estado de São Paulo, fico enaltecido com seu convite, mas, todavia, não poderei aceitar. Faço política com ética e de todo modo não recebi nenhum comunicado oficial para tal visita.
- Ahahahaha: Sr. governador... O Sr. nunca ouviu falar em "opinião pública"?
- Mas estou na frente da Dilma!
- ahahahaha... O Sr. me envergonha... Vamos lá, no be-a-bá é mais didático: Os leitores do blog Manda pro Inferno, através de uma votação limpa, "demo-crática", escolheram vossa excelência como um dos infelizes a queimar no inferno. Portanto, facilitando as coisas, eu peço a gentileza que o Sr. arraste sua bunda além do portão para eu terminar com essa "demonstração de civísmo" toda. Por aqui...
Serra hesitou. Pensou o quanto seria difícil estabelecer eleitores num covil como aq

Num longo corredor escuro o "chefe" conduzia o "Sr. Governador" com pressa. O diabo estava visivelmente ansioso. Intrigado, o ex-UNE, questiona o anfitrião do que se tratava tudo aquilo:
- Estamos indo ao auditório, Sr. governador, hoje é seu grande dia!
- Auditório pra quê?
- Estamos chegando... Por gentileza, por aqui...
Um enorme auditório aguardava Zé Serra. Quando o diabão adentrou o centro do lugar, a platéia, em êxtase, aplaudia o condotirre diabólico. No palco, uma tribuna o aguardava, só não sabia bem o quê iria falar. Como todo homem de retórica, Serra começou a ficar mais calmo, ganharia todos no papo. Seria fácil.
O mediador, um diabão engravatado, abre o debate, apresenta José Serra e estipula as regras de tempo e de resposta. Silêncio absoluto. Lúcifer, no microfone ao lado, começa:
- Quero agradecer a presença de todos, que deixaram suas torturas e afazeres de lado para estar aqui nesse importante passo para a "demo-cracia". Antes de mais nada, gostaria de perguntar ao Sr. José Serra se sua excelência não acha contraditória sua história política.
- Blá blá blá blá blá... Blá?! Blaaaaaá! Blá blá? Blá blá? - as palavras não saiam. Serra começa a se desesperar: não conseguia falar nada além de "Blá blá blá".
- Sr. José Serra, seu tempo acabou! - interrompe o mediador - Agora passo a palavra para Nossa Majestade Lúcifer...
- Bom, compreendo que fique embaraçado com esse pergunta, Sr. Governador. Mas de todo modo, gostaria de relembrar que dentro de sua brilhante história, há um capítulo que me chama a atenção, como por exemplo, sua relação com Jango, que por sinal, está alí na platéia ansioso por lhe perguntar algumas coisas...
- Blá blá blá! Blá blá blaaaaaá!
- Seu tempo se esgotou, Sr. Serra, vou lhe pedir mais uma vez que respeite o tempo estipulado pela organização do debate. Nossa excelência o grandioso Lúcifer tem direito à nova pergunta.
- Obrigado diabão! Bom, como ia dizendo...
Não teve jeito para o "Zóio de Botão", com diria seu Moá!!! rs,rs,rs....
ResponderExcluirBabis